sexta-feira, 24 de julho de 2009

Projeto Pedagógico da Escola Dióscoro Vale




Uma iniciativa dos professores da Escola Estadual Dióscoro Vale, na Zona Norte de Natal, está diminuindo o índice de evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos.

O projeto existe há três anos e consiste em aproveitar as datas comemorativas do calendário escolar para envolver os alunos em atividades didático-culturais.

As atividades levam em consideração as habilidades extracurriculares do aluno. Assim, recursos como teatro, artesanato, dança e música, são utilizados no processo ensino aprendizagem.

O assunto é matéria do Extraclasse TV do próximo domingo.

Parabéns para toda comunidade escolar.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Direitos dos Humanos


"Entendidos como direitos de todos os seres humanos, sem distinção de raça, nacionalidade, etnia, gênero, classe social, cultura, religião, região, opção sexual, opção política ou qualquer outra forma de discriminação."

"São os direitos que asseguram a dignidade do ser humano, abrangendo, entre outros, direito à vida com qualidade, à saúde, à educação, à moradia, ao lazer, ao meio ambiente saudável, ao saneamento básico, à segurança no trabalho e à diversidade cultural."


Trechos retirados do Livro "Por que Direitos Humanos", de Nilmário Miranda, Ed. Autêntica/2006.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Conferência Nacional de Educação-CONAE/2010


A Conferência Nacional de Educação – CONAE é um espaço democrático aberto pelo Poder Público para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional.

Está sendo organizada para tematizar a educação escolar, da Educação Infantil à Pós Graduação, e realizada, em diferentes territórios e espaços institucionais, nas escolas, municípios, Distrito Federal, estados e país.

Estudantes, Pais, Profissionais da Educação, Gestores, Agentes Públicos e sociedade civil organizada de modo geral, terão em suas mãos, a partir de janeiro de 2009, a oportunidade de conferir os rumos da educação brasileira.

Tema da CONAE, definido por sua Comissão Organizadora Nacional, será: Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação.

A CONAE acontecerá em Brasília, de 28 de março a 1º de abril de 2010, será precedida de Conferências Municipais, previstas para o primeiro semestre de 2009 e de Conferências Estaduais e do Distrito Federal programadas para o segundo semestre do mesmo ano. A Portaria Ministerial nº 10/2008 constituiu comissão de 35 membros, a quem atribuiu as tarefas de coordenar, promover e monitorar o desenvolvimento da CONAE em todas as etapas. Na mesma portaria foi designado o Secretário Executivo Adjunto Francisco das Chagas para coordenar a Comissão Organizadora Nacional.


portal.mec.gov.br/conae

domingo, 19 de julho de 2009

“Ler e escrever são formas de subversão”



A pedagogia da alternância

“Ocupar terra não é só eu ter um pedaço de chão é ter as condições dignas de se viver. É ter escola. Mas que escola? A gente não quer só um espaço onde possa ter uma sala de aula”. É assim que Ana Emília, acompanhante pedagógica do MST, contesta o atual modelo educacional das escolas e universidades e explica o que o movimento vem construindo há 25 anos como política de educação no campo.

Ana Emília explica que, para o trabalhador rural existe uma outra dinâmica que tem que ser vivenciada e tem que ser respeitada. Por exemplo, dentro dos ciclos agrícolas, como é que você vai tirar o trabalhador da época do plantio, pra poder botar ele na escola? “Ou ele deixa de plantar ou ele deixa de estudar. Não da pra a gente ser tão: ‘Isto, isso, ou aquilo’. Daí a gente incorpora toda uma discussão dessa dialética, dessa compreensão maior. O trabalhador, o agricultor ele precisa trabalhar pra a gente ter o que comer, pra quem está na cidade também ter que comer. Mas, ele também precisa vivenciar a escola”.

O tempo escola

Portanto, a pedagogia da alternância passa por essa dimensão dos tempos, o tempo escola e o tempo comunidade. O primeiro, é o momento vivenciado, intenso, a partir dos módulos, correspondente a carga horária de um período. Os alunos assistem às aulas de manhã e à tarde. À noite, eles participam de um processo de organização interna.

“Nas áreas de assentamento e acampamento a gente está organizado a partir de núcleos de famílias, brigadas e regionais, dentro de um processo democrático, onde tem as representações e tudo. No curso, a gente traz essa mesma dinâmica para ser vivenciada”, esclarece.

O curso possue seis núcleos. Em cada um deles, os estudantes escolhem uma pessoa para coordenar, outra para fazer relato dos debates dentro do núcleo, que é o processo de leitura e de estudo, e outras que vão participar das equipes que vão construir a gestão do curso. “Então, eles também são responsáveis pelo todo do curso, e esse é um processo de formação muito maior, que aí você não tem só a escolarização do saber, ler, escrever e aplicar a técnica. Eles passam a construir as dinâmicas, a coordenação do curso e a participar da gestão”, complementa.

O tempo comunidade

O tempo comunidade é para além de pensar no ciclo agrícola e do trabalho. Ele serve para o exercício da prática. Ana Emília explica que os alunos vão associar todo um processo de conhecimento. Os alunos levam diversos textos para ler, realizam intervenções dentro da comunidade e voltam com trabalhos de pesquisa, a partir dessas vivências.

“A gente sempre trabalha com essa relação teoria e prática permanente. A partir do olhar da realidade, eu detecto um problema. Quando eu tenho uma teoria que pode me ajudar a enxergá-lo, então posso voltar com outras possibilidades de leitura sobre o problema da minha comunidade”, argumenta.

O corte na educação

Segundo Ana Emília, a demanda de acampamentos e assentamentos é permanente, pois todo período tem mais gente mobilizada no MST. Só em Pernambuco, são mais de 40 mil famílias assentadas. “Se você tem esse número de famílias, quantos jovens, adultos, crianças, vão precisar vivenciar a profissionalização”?

Nesse embalo, Emília ainda questiona: por que o corte de 72% no orçamento do Pronera? Por que o poder público se utiliza da burocracia para coibir a contratação de novos projetos? E responde em seguida: “Porque você cancela um processo de formação contínuo da classe trabalhadora e, muito mais, do homem do campo”.


Matéria do Site: www.vermelho.org.br

sábado, 18 de julho de 2009

A Rosa de Hiroshima


Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas ho não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.


Poesia de Vinícius de Moraes extraída do livro "Receita de Poesia"/Companhia das Letras.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Greve da Morte?


" De repente, a morte suspendeu suas atividades no país. A nação se embandeirou: tinha sido escolhida para a imortalidade, depois de milênios de sofrimento e sujeição à 'indesejada das gentes'. Ano Novo, vida eterna, porque desde 1º de janeiro ninguém mais morria nesse estranho canto do mundo".

É esse o estranho canto do mundo inventado por José Saramago em "As intermitências da Morte"- uma fábula sobre os caprichos da figura macabra e ossuda que segura os fios da vida de cada um.

"Mas até quando poderia durar essa espécie de greve? Quando seria afinal devolvido o supremo medo ao coração dos homens? E em que condições?"

O leitor não demora a perceber que o personagem principal dessa história é a própria morte, mas para o romancista, transformar a morte em personagem, acaba sendo um modo de tratar da vida, com humor e ironia.

José Saramago nasceu em 1922, de uma família de camponeses da província de Ribatejo, em Portugal. Exerceu diversas profissões-como serralheiro, desenhista, funcionário público e jornalista- antes de se dedicar só à literatura.

ENCONTRO DA SUEJA COM CEJA E CPE

A Subcoordenadoria de Educação de Jovens e Adultos/SUEJA, promoveu nesses dias 08,09 e 10/07/09, no Centro de Educação Profissional - CENEP- encontro da SUEJA com os Centros de Educação de Jovens e Adultos e os coordenadores das Comissões Permanentes de Exames.

Os objetivos principais desse encontro foram:

- Discutir as formas de atendimento aos jovens e adultos, conforme legislação vigente para essa forma de atendimento;

- Organizar e atualizar banco de dados referente às questões para os instrumentos de avaliação utilizados na Comissão Permanente de Exames.

A necessidade de unificar da maneira mais viável, as possibilidades de atendimento a EJA nos CEJA e na CPE, é um desejo técnico e político da SUEJA, por isso o momento de diálogo com esse coletivo subsidiará um documento que servirá de orientação e fundamentação para os educadores que atuam nesse segmento.

Durante a apresentação da atividade realizada, os participantes foram unânimes em afirmar a importância dos pontos discutidos pelo grupo em relação aos critérios que deverão ser adotados a partir de então, na elaboração das provas, tais como: questões atuais e contextualizadas ao cotidiano do aluno, utilização de ilustração com gráficos e figuras relacionadas às questões a serem desencadeadas, houve consenso em relação ao numero de 40 itens para cada avaliação podendo ser até 20% de questões subjetivas, e as renovações de questões serem efetuadas durante o semestre. Alguns grupos chegaram a elaborar questões que foram apresentadas e apreciadas no coletivo.

Ao final do encontro, que teve a participação da Subcoordenadora, o grupo reconheceu a importância desse momento ímpar em que foram reunidos CEJAs e DIRED para discutirem questões que estavam dificultando as ações de cada instituição participante. Foram sugeridos encontros semestrais para avaliação dos resultados obtidos no período e reformulação / atualização das avaliações com a participação dos professores.

Quanto à equipe da SUEJA organizadora do encontro, considerou que todos os objetivos foram alcançados, dados a participação e envolvimento dos presentes. Avaliou como muito positivo o trabalho realizado ao mesmo tempo em que reconhece a necessidade de empreender esforços no sentido de estar mais próxima aos CEJA e DIRED de modo a fortalecer as ações desenvolvidas por esta Subcoordenadoria e estes estabelecimentos educativos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Festas Juninas: Tradições Culturais não se Encerram com o Mês


Os donos da Festa: Sr e Srª SUEJA


A Barraca da SUEJA estava bem apetitosa.


Subcoordenadora Liz Araújo


Equipe da SUEJA se confraternizando


Quadrilha Junina da Escola Isabel Gondim


Candidata da SUEJA à Rainha do Milho, Maria de Lourdes (Luluda)


Já estamos no mês de julho e ainda ouvimos muito se falar sobre as festividades juninas, isso porque vivemos em um país que tem no cerne de sua formação histórico/cultural, elementos de outros países, o que nos possibilita alastrar assim as festividades, dando a esses momentos um brilho maior.

As festividades juninas com as características que conhecemos hoje, na verdade são consequências de uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses, que misturados com os aspectos culturais indígenas e africanos, resultaram em muitas expressões culturais brasileiras, entre elas, a junina.

A Secretaria de Educação também comemorou o seu São João e a SUEJA participou ativamente na organização de sua barraca, mobilização dos funcionários, além de trazer uma quadrilha de dança junina da Escola de EJA Isabel Gondim.

Parabéns para todos que alimentam o desejo de uma expressão cultural que tenha na sua essência a inclusão e abertura de horizontes.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A Busca, o Encontro: Educação.



O Educar Para Paulo Freire.

“Educar é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial à prática pedagógica proposta. Sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta as experiências vividas pelos educandos antes de chegar à escola, o processo será inoperante, somente meras palavras despidas de significação real”.

“A educação é ideológica, mas dialogante, pois só assim pode se estabelecer a verdadeira comunicação da aprendizagem entre seres constituídos de almas, desejos e sentimentos”.


"Paulo Freire"

http://www.centrorefeducacional.com.br/paulo1.html

domingo, 5 de julho de 2009

O que é divertido no homem


"Um senhor perguntou ao meu amigo Jaime Cohen:"

" Quero saber o que é mais divertido nos seres humanos.
Cohen comentou:

- Pensam sempre ao contrário: tem pressa de crescer, e depois suspiram pela infância perdida. Perdem a saúde para ter dinheiro, e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.

Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente, e assim, nem vivem o presente nem o futuro.

Vivem como se não fossem morrer nunca, e morrem como se não tivessem jamais vivido."


(Texto retirado do livro: "Ser como o Rio que Flui", de Paulo Coelho)

sábado, 4 de julho de 2009

Presídio Federal e Educação Prisional


A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura do Rio Grande do Norte, através da Subcoordenadoria de Educação de Jovens e Adultos/SUEJA, iniciou um diálogo com o Setor de Reabilitação da Penitenciária Federal de Mossoró visando instituir uma parceria que resulte no oferecimento de educação na modalidade EJA dentro da citada unidade prisional.

Encontros de trabalho foram realizados e o diálogo está bastante fértil para a concretização desta importante ação educativa e social na contribuição para a ressocialização dos internos da Penitenciária Federal.

Neste dia 03 de julho de 2009, a Penitenciária foi inaugurada e apresentada à sociedade do Rio Grande do Norte. Esta é a 4ª do Sistema Penitenciário Federal, tendo em 2006 sido inaugurada as de Catanduvas (PR) e Campo grande (MS); e a de Porto Velho (RO)que começou a operar em junho deste ano, sendo que, até o final de 2010, entrará em operação a Unidade de Brasília, no Distrito Federal.


“Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenho para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.”

Paulo Freire

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Educação de Jovens e Adultos sem Fronteiras


A Lei de Execução Penal, na Seção V, que trata Da assistência educacional estabelece que:

Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado.

Art. 18. O ensino de primeiro grau será obrigatório, integrando-se no sistema escola da unidade federativa.

Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação ou de aperfeiçoamento técnico.

Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com entidades públicas ou particulares, que instalem escolas ou ofereçam cursos especializados.

Art. 21. Em atendimento às condições locais, dotar-se-á cada estabelecimento de uma biblioteca, para uso de todas as categorias de reclusos, provida de livros instrutivos, recreativos e didáticos.

Felicidade


"O vegetal sobrevive, o animal sacia seus instintos e o ser humano deseja ser feliz".


Içami Tiba